“Transformar Pessoas e Revolucionar o Talento”: O Case Study Visionário do .PT no GLOBAL TALENT DAY 2025
Sónia Veloso, em representação da associação .PT, subiu ao palco do LISPOLIS para detalhar a estratégia que alinhou a gestão interna de talento com a sua missão pública de digitalizar o país.
Numa era em que a “transformação digital” corre o risco de se tornar um chavão gasto, o GLOBAL TALENT DAY 2025 presenteou-nos com um caso de estudo de excecional clareza e impacto. No dia 21 de outubro, no Fórum Tecnológico de Lisboa, Sónia Veloso, em nome da Associação .PT, detalhou a “Viagem Digital” da entidade.
Mais do que uma apresentação, foi uma aula magistral sobre como revolucionar a gestão de talento num cenário onde a fasquia já se encontra perigosamente elevada.
O .PT não é uma organização comum. Como registry do domínio de topo de Portugal, gere mais de dois milhões de domínios e opera num complexo modelo multistakeholder que inclui gigantes como a FCT, a DECO e a ACEPI. Entre os seus objetivos estratégicos está o de ser um “player nacional na capacitação e inclusão digital”.
Como Sónia Veloso elegantemente demonstrou, esta missão começa em casa.
O Paradoxo da Excelência: Quando o Talento Supera os Processos
O ponto de partida do .PT já seria o ponto de chegada para muitas empresas. Estamos a falar de uma força de trabalho com uma média de idades de 39 anos, onde 84% dos colaboradores possuem licenciatura ou mestrado. Uma equipa que já opera em regime híbrido, com horário flexível e um robusto programa de bem-estar.
Onde estava, então, o desafio que justificava uma “revolução”?
Sónia Veloso identificou-o com precisão cirúrgica: o sistema operativo de RH estava desatualizado para o hardware humano de que dispunha.
Apesar da sua vocação digital, a associação debatia-se com os “fantasmas” da gestão analógica:
- Informação Dispersa: Dados críticos sobre pessoas e desempenho fragmentados por múltiplos suportes (Excel, PDFs, e-mails).
- Fricção Burocrática: Processos internos sentidos como “burocráticos e pouco atrativos”. Para talento de topo, a burocracia não é um incómodo; é um travão ao engagement.
- Gestão Reativa: Uma frustrante “falta de dados em tempo real” sobre engagement, formação e interações, impedindo uma gestão proativa.
- O Resultado: Uma dificuldade crescente em “envolver e motivar” equipas que, por definição, procuram agilidade e impacto.
O diagnóstico era claro: era imperativo alinhar a experiência interna do colaborador (Employee Experience) com a missão externa da organização.
A Resposta: Uma Plataforma Única para Uma Cultura Única
A “Viagem Digital” do .PT, como partilhada por Sónia Veloso, não passou por adquirir mais uma ferramenta, mas por implementar um ecossistema. A solução foi a adoção da plataforma GFoundry, centralizando toda a jornada do colaborador num único local.
Esta não foi uma simples atualização tecnológica; foi uma mudança de filosofia.
A resposta aos desafios foi direta:
- Contra a Dispersão: Foi implementada uma plataforma única que agora centraliza tudo: desde a formação, avaliação de desempenho e objetivos estratégicos, até notícias, eventos, ideias e feedback.
- Contra a Burocracia: A gamificação foi a chave. Processos que eram “pouco atrativos” transformaram-se em missões, com reconhecimento visível e um mercado de recompensas, convertendo a obrigação administrativa numa experiência de interação.
- Contra a Falta de Dados: A plataforma permitiu, finalmente, “medir participação e engagement de forma contínua”. O .PT passou de uma gestão baseada na intuição para uma gestão fundamentada em dados concretos, com a “informação na mão a toda a hora e a todo o momento”.
Como Sónia Veloso sublinhou, o objetivo foi alcançado: “alinhar a inovação tecnológica com a cultura organizacional”, usando módulos que se interligam para potenciar o talento que já existia.
A Prova da Revolução: O Desafio da Melhoria Contínua
Qual foi o resultado mensurável desta transformação? Sónia Veloso foi transparente: a implementação da plataforma GFoundry foi o motor que permitiu ao .PT alcançar um extraordinário índice de engagement de 8,5 em 10 em 2024.
Este número, por si só, já seria um caso de sucesso retumbante.
Mas a “Viagem Digital” não terminou aí. O verdadeiro desafio da gestão de talento não é apenas atingir a excelência, mas sustentá-la. A pergunta mais difícil era: é possível melhorar o que já é excelente?
O resultado mais impactante partilhado no GLOBAL TALENT DAY 2025 foi a resposta a essa pergunta. Em 2025, o engagement não só se manteve, como voltou a subir para 8,6 em 10.
Este incremento demonstra que a plataforma não foi um projeto pontual, mas sim a criação de um ecossistema vivo que fomenta o engagement de forma contínua. Numa equipa de topo, onde a motivação é um ativo volátil, conseguir uma melhoria sustentada é o sinal mais poderoso de que a revolução foi bem-sucedida.
A sessão do .PT no GLOBAL TALENT DAY 2025 deixa-nos uma lição vital: a transformação do talento não é (apenas) sobre digitalizar quem está atrasado; é sobre fornecer as melhores ferramentas a quem já está na vanguarda.
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